Como desenvolver Inteligência Emocional

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Muito se fala em inteligência emocional e o que é ser uma pessoa emocionalmente inteligente. O controle emocional é, sem dúvidas, uma habilidade importante para se desenvolver.

A compreensão e o bom gerenciamento das emoções resulta em uma performance profissional de maior qualidade, relacionamentos mais saudáveis e um dia a dia mais leve, sem domínio do estresse. Neste post, abordaremos como desenvolver a inteligência emocional e usufruir dos seus benefícios no dia a dia.

O que é inteligência emocional?

O conjunto de competências emocionais capazes de identificar e processar emoções é conhecido como inteligência emocional. Essas competências nos ajudam a perceber quais emoções são predominantes quando passamos por certas situações e como elas afetam o nosso comportamento e pensamento.

Ao conhecermos as nossas próprias emoções, conseguimos ter um entendimento maior das emoções dos outros. Assim, ao desenvolvermos a nossa inteligência emocional, também melhoramos o modo como nos relacionamos com as pessoas.

Como desenvolver a Inteligência Emocional?

Saber como desenvolver a inteligência emocional não é uma tarefa fácil. Essa é a habilidade de conseguir lidar com as próprias emoções e as alheias, de maneira equilibrada, a fim de ter mais qualidade de vida e criar relações mais saudáveis com outras pessoas.

Neste artigo, vou te dar dicas de como desenvolver a inteligência emocional e desfrutar das vantagens oferecidas por essa habilidade. Continue a leitura e confira!

. Transfira o foco de si mesmo para o outro
Um dos primeiros passos para melhorar a inteligência emocional é ter a famosa empatia. Trata-se de conseguir reconhecer as necessidades, os sentimentos e as individualidades. É a capacidade de transferir o foco de si mesmo para o outro.

Isso envolve ser mais solidário, ajudar ao próximo naquilo que está ao seu alcance e saber se colocar no lugar de outras pessoas. Além de colocar você em contato com realidades diferentes, ainda contribui para o autoconhecimento.

. Controle os sentimentos ruins e os impulsos
Sentimentos ruins, como raiva, tristeza e culpa, costumam nos motivar a ter péssimas atitudes ou agir por impulso. Trabalhar a inteligência emocional é saber se controlar para parar, conter-se, respirar e pensar antes de tomar uma decisão.

Além disso, é preciso ressaltar que controlar os sentimentos ruins não significa que você precisa reprimi-los. É de extrema importância demonstrar o que sente, desde que seja feito de uma maneira que não prejudique você ou outra pessoa.

. Mostre-se humilde e aberto a aprender
Uma coisa é certa: ninguém sabe tudo a ponto de não precisar aprender algo novo. Por isso, independentemente do seu grau de conhecimento, é importante ter humildade e abrir-se para ter novas experiências que agreguem ao seu saber.
Sempre que possível, faça perguntas, demonstre o seu interesse em estar aprendendo coisas novas, saiba ouvir mais e, se achar necessário, compartilhe também as suas experiências. Desse modo, um pode ajudar no crescimento do outro.

. Não tenha medo de se expressar
Guardar o que você sente é algo que prejudica muito a saúde mental e, consequentemente, o bem-estar. Isso pode acontecer por diversos motivos: medo de julgamento, falta de confiança nas outras pessoas, receio de magoar alguém ou até mesmo o hábito de não se expressar.

Mas que tal começar a colocar para fora o que você sente? Caso ainda não se sinta confortável com isso, faça aos poucos. Experimente procurar um psicólogo para fazer um acompanhamento terapêutico, mesmo que você não apresente nenhum transtorno mental, e tente conversar com alguém de confiança.

O importante é começar a falar como se sente, principalmente nas situações em que uma pessoa magoou você. Demonstrar, com palavras acolhedoras, que você se sentiu mal em determinada ocasião vai fazer com que o outro indivíduo comece a tirar o foco de si mesmo e reveja também algumas atitudes. Assim, é possível evitar o rancor e cultivar relações mais saudáveis.

. Coloque a resiliência em prática
A resiliência é o ato de adaptar-se às situações. Algumas ocasiões exigem um pensamento racional para reagir adequadamente diante das adversidades, principalmente quando estão relacionadas a mudanças drásticas.

Praticar a resiliência nos menores atos é outra maneira de desenvolver a inteligência emocional e de preparar-se devidamente para saber agir com calma nas situações e nos imprevistos mais sérios.

Conheça os principais pilares da inteligência emocional?

.Autoconsciência: a consciência de suas próprias emoções, pensamentos e ações em todas as situações, bem como do impacto que esses fatores possuem em sua vida e na dos outros.

.Autoregulação: capacidade de controlar ou redirecionar as emoções para que decisões e atitudes sejam tomadas de maneira consciente, livre de impulsos.


.Automotivação: fazer uso de fatores emocionais para impulsionar a motivação para atingir objetivos e, ainda, aproveitar a trajetória que leva até a autorealização. Em outras palavras, aprender com seus erros e acertos.

.Empatia: capacidade emocional de se colocar no lugar do outro na tentativa de ver o mundo através dos seus olhos, compreendendo, assim, o seu modo de pensar e agir.

.Sociabilidade: diz respeito ao manejo dos relacionamentos, sejam amorosos, familiares, de amizade, entre outros. É como uma pessoa se relaciona com os demais, levando em consideração a qualidade dos laços afetivos.

A inteligência emocional é uma habilidade que pode ser aprendida, então, você pode desenvolvê-la em sua vida pessoal e profissional.

Entenda a Relação entre Autoconhecimento e inteligência emocional

A verdade é que eles são assuntos complementares.
Para você conseguir gerir melhor suas emoções, é preciso se conhecer de maneira mais profunda. Ou seja, o autoconhecimento é um princípio básico para quem deseja desenvolver a Inteligência Emocional.

No entanto, o princípio inverso também vale.

Se você pretender fazer esse exercício de introspecção e viajar pelo seu íntimo, será necessário se expor, se mostrar vulnerável quanto aos seus medos, dores, anseios e inseguranças.

Quando expomos essa vulnerabilidade para outras pessoas é que estabelecemos relações pessoais mais profundas e empáticas. Empatia e relacionamento interpessoal, como já vimos, são preceitos fundamentais da inteligência emocional.

Podemos resumir essa relação assim:

A empatia e o relacionamento interpessoal são pilares da inteligência emocional que, por sua vez, só podem nascer a partir da exposição de nossas vulnerabilidades, processo que exige um elevado grau de autoconhecimento.

Se você entendeu os pontos acima sobre o que é a Inteligência Emocional e como ela é importante para sua vida pessoal e profissional, vai ser fácil aprender as ferramentas necessárias.

Vou ficando por aqui
Se Ame, se cuide.
Até o próximo Post.

 

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